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Novas exigências do ambiente laboral vêm sendo incorporadas gerando múltiplos
sentimentos:
- medos
- incertezas
- angústia
- tristeza
- Ansiedade ante uma nova tarefa
- Medo de não saber
- Avaliação constante do desempenho sem o devido
reconhecimento
- Requisição da eficácia técnica, excelência,
criatividade e autonomia geram tensão e incertezas
- Abuso de poder
- Frequentes instruções confusas
- Maximização dos “erros” e culpas, que se repetem todos
os dias
- Degradação deliberada das condições de trabalho
O
ambiente laboral vem transformando-se em campo minado:
- pelo medo
- inveja
- disputas
- “fofocas”
- rivalidades transmitidos vertical e horizontalmente
entre os gerentes e os trabalhadores em outras posições na empresa.
As
consequências dessas vivências repercutem na individualidade do trabalhador,
interferindo:
- com a sua qualidade de vida
- desajustes sociais
- transtornos psicológicos
Tamanhas
mudanças que se, por um lado, fortaleceram as grandes empresas que viram seu
lucro e riqueza aumentarem, por outro desvalorizaram o trabalho, relegando os
trabalhadores a um segundo plano tornando-os escravos do trabalho.
Isto
faz com que sofrimento e trabalho não caminhem juntos dentro das organizações,
uma vez que para atingir a produtividade desejada a organização do trabalho faz
deste um fardo pesado. Diante desse quadro, faz-se necessário compreender como
o assédio moral se manifesta, é percebido pela gerência e funcionários e
tratado dentro das organizações, uma vez que é um fenômeno presente na
realidade organizacional, mas que freqüentemente é banalizado, e até ignorado;
algumas vezes por indiferença, outras por covardia e, até mesmo, por
desconhecimento. É um fenômeno destruidor do ambiente de trabalho, não só
diminuindo a produtividade, como também favorecendo ao absentismo, devido aos
desgastes psicológicos que provoca”.
Assédio
moral é a deliberada degradação das condições de trabalho através do
estabelecimento de comunicações não éticas (abusivas) que se caracterizam
pela repetição por longo tempo de duração de um comportamento hostil que um
superior ou colega (s) desenvolve (m) contra um indivíduo que apresenta, como
reação, um quadro de miséria física, psicológica e social duradoura.
(Continua)
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