A análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referentes a 2013, foi hoje divulgada Instituto Nacional de Estatística (INE) e revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo é líder (110,72), imediatamente à frente da Região Autónoma da Madeira (110,22), Trás-os-Montes (108,61) e Beiras e Serra da Estrela (109,42).
O estudo, que este ano incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III – facto pelo qual não permite a comparação com estudos anteriores – revela ainda outros dados interessantes, embora espectáveis, como a liderança da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no índice de desenvolvimento regional (106,84), logo seguida do Alto Minho (102,24), Área Metropolitana do Porto (101,15) e Região de Aveiro (101,02).
No extremo oposto, estão as sub-regiões do Alto Tâmega, na região Norte (89,42) e a Região Autónoma dos Açores (89,92).
Também sem surpresa, das 25 sub-regiões do país, a Área Metropolitana de Lisboa é a única que supera a média nacional nas três componentes em equação: competitividade (113,38), coesão (105,99) e qualidade ambiental (100,56).
Uma análise genérica ao índice de competitividade revela o que as regiões com índices mais elevados se concentram no Litoral continental e se centram nas duas grandes metropolitanas.
Ainda quanto ao índice de competitividade, também a Região de Aveiro (104,92) e a Área Metropolitana do Porto (104,8) se situam acima da média nacional.
No índice de coesão - mede o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade e também a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais – são várias as regiões que ultrapassam a média nacional sendo o Alentejo Central uma delas, a sétima, com um índice de 101,97.
Sem comentários:
Enviar um comentário