2007/07/28

Meu Alentejo!



Deixei o mundo do avesso,
Travesso,
E busquei fonte de água limpa…
Andei no carreiro do monte
E encontrei uma fonte;
Água límpida me sorriu
E a bebi.
Olhei para os campos
Onde as oliveiras são rainhas,
Majestades minhas!
Seus frutos áureos
Enfeitando a terra barrenta,
Sedenta de lavouras.
Acariciei o trigo
Amigo…
Cheirei ervas que lá crescem
Vi sois que lá aparecem,
Lindos!
Noites estreladas,
Abençoadas!...
Brancas as suas casas,
De outras cores enfeitadas…
Pessoas encantadas,
Encantadoras…
Real e doce miragem:
Meu Alentejo!
(autor desconhecido)

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