2007/07/07

As sete maravilhas

Se pensam que vou escrever sobre a muralha da China, ou sobre uma das outras maravilhas que todos já estamos fartos de ouvir falar, enganam-se, não vou não.
Neste mundo conturbado existem outras tantas maravilhas, que nos estamos a esquecer de transmitir para as gerações futuras, actualmente estamos a quebrar a corrente que tem sido o suporte da raça humana ao longo dos tempos.
Esquecemos a maravilha que é o amor só pelo prazer de dar sem esperar nada em troca, esquecemos as palavras solidariedade, esperança, tolerância, família, honra e fé.
Vivemos cada vez mais com os olhos no nosso umbigo, e esquecemos que na maioria das vezes bastava muito pouco para sermos felizes, e fazermos os que nos rodeiam mais felizes também.
Lembre-se sempre de admirar a beleza das coisas simples, e sempre que possa transmita essa beleza para o mundo, transmita a beleza que existe no sorriso de uma criança quando lhe oferece um simples caramelo, no sorriso de um velho que está sentado no banco de jardim à espera de coisa nenhuma, não existe beleza maior do que ver os seus olhos a brilhar quando você passa e lhe diz, bom dia, admire o nascer e o pôr-do-sol, o simples gesto de perdoar, e, acima de tudo, tenha sempre fé nas suas capacidades para ajudar a construir um mundo melhor, do que aquele que os nossos país e avós nos deixaram, essa foi a herança que nos deixaram, não esqueça de a deixar para os seus filhos e netos… Não quero de maneira nenhuma tornar-me moralista, ou pretensiosa, mas depois de tanto ouvir falar das 7 maravilhas, tive necessidade de escrever tudo isto, deixo um pensamento de Diane Ackerman [...]
Não quero chegar ao fim da minha vida e descobrir que só vivi o seu comprimento. Também quero viver a sua largura.

A.

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