O Rei notável desapareceu de junto de nós mortais.
O pano desceu por fim na carreira deslumbrante do actor das gargalhadas sentidas, do sorriso sincero, da verdade contada numa timidez de menino, da voz seca sábia mas segura de quem sabe cativar o seu público, que somos todos nós portugueses.
Incorrigível contador de histórias.
Fez rir um Portugal taciturno e distante, sem calúnias. A brincar dizia com naturalidade e saber aquelas verdades que muitos sentiam mas não ousavam dizer.
Mas como ele não há igual.
Surgiu no espaço cultural deste nosso País um vazio imenso no ser, fazer, sentir a comédia.
Dos milhões de todos nós, só algumas centenas tiveram a dignidade de o acompanhar ao derradeiro palco desta vida errante e que padece da doença inevitável que é a morte.
O homem que cobriram de flores e lágrimas, é, e será para sempre, um grande e ilustre Herói Português e digno do maior respeito.
De tanto se dar aos outros, o seu enorme coração parou.
O relógio do tempo das alegrias e das tristezas, dos amores e dos desamores silenciou e silenciou-nos em respeito memorial.
Deambula por aqui já uma saudade atroz que nos pacifica a alma desta injustiça faminta que todos temos de aceitar um dia em que o relógio do nosso tempo ditará o seu desígnio e no nosso livro aberto do destino serão escritas aquelas palavras certas e de ocasião, que só a razão sabe ter. A partir daqui seremos Imortais e Deus há-de nos ensinar a viver com isso…
Caricatura in, static.publico.clix.pt/vasco/O pano desceu por fim na carreira deslumbrante do actor das gargalhadas sentidas, do sorriso sincero, da verdade contada numa timidez de menino, da voz seca sábia mas segura de quem sabe cativar o seu público, que somos todos nós portugueses.
Incorrigível contador de histórias.
Fez rir um Portugal taciturno e distante, sem calúnias. A brincar dizia com naturalidade e saber aquelas verdades que muitos sentiam mas não ousavam dizer.
Mas como ele não há igual.
Surgiu no espaço cultural deste nosso País um vazio imenso no ser, fazer, sentir a comédia.
Dos milhões de todos nós, só algumas centenas tiveram a dignidade de o acompanhar ao derradeiro palco desta vida errante e que padece da doença inevitável que é a morte.
O homem que cobriram de flores e lágrimas, é, e será para sempre, um grande e ilustre Herói Português e digno do maior respeito.
De tanto se dar aos outros, o seu enorme coração parou.
O relógio do tempo das alegrias e das tristezas, dos amores e dos desamores silenciou e silenciou-nos em respeito memorial.
Deambula por aqui já uma saudade atroz que nos pacifica a alma desta injustiça faminta que todos temos de aceitar um dia em que o relógio do nosso tempo ditará o seu desígnio e no nosso livro aberto do destino serão escritas aquelas palavras certas e de ocasião, que só a razão sabe ter. A partir daqui seremos Imortais e Deus há-de nos ensinar a viver com isso…
João Belém 2009-08-10
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