Na varanda do meu contentamento
Aparente, prometo-me à vida.
Admiro a esperança, numa face medrosa.
Regozijo-me com a altivez, numa tez bonita.
Ambas me seduzem,
Mexem o coração partido.
Na varanda do meu refúgio
Alugado, prometo-me ao mundo.
Admiro a esperança,
Regozijo-me com a altivez,
Ambas se cruzam,
Desimaginando o que as liga.
Na varanda dos meus sonhos
De nuvens negras, promete-me a sorte.
Imagino a esperança sem altivez,
E vice-versa,
Acredito que a sorte talvez mude em breve,
Algo está diferente e olho… fascinado.
João Belém
2005
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