A carroça ficou praticamente irreconhecível. Grande parte das economias de seu pai ali se perderam. Algumas pessoas passavam pelo local e socorreram o jovem.
No dia seguinte, os pedaços da carroça estavam recolhidos e amontoados em frente à sua casa... Seu pai e ele chamaram o ferreiro:
- Não há mais conserto. O que pagariam pelo conserto daria para comprar duas carroças novas - disse o homem.
Depois de algumas semanas, o homem voltou e trouxe a carroça reformada.
- Meu pai, não posso esconder minha estranheza. Não o vi enfurecido pela destruição da nossa carroça e, muito menos ainda, pela perda das nossas economias.
- Al Eitta - disse o pai - eu não me zanguei porque a nossa vida vale muito mais do que a vida da nossa carroça. Dei uma carroça velha pela vida do meu filho!
- Sim, entendo... mas mesmo assim... por que um reconhecido comerciante como o senhor, meu pai, aumentaria o seu prejuízo material gastando o equivalente a duas carroças novas para reformar uma que já havia sido destruída?
- Para que você visse, Al Eitta, que por mais que a nossa carroça venha a se despedaçar, nós sempre poderemos consertá-la; porém, se a nossa falta de prudência arrancar uma unha sequer do menor dos nossos dedos, nem com todo o dinheiro nós poderíamos devolvê-la ao seu lugar.
E entre destruir-se a nossa carroça, destruirem-se os nossos dedos ou, o que seria pior, destruir-se o nosso afeto, eu prefiro sempre que nos ocupemos com o que é mais importante.
A partir daquele dia, Al Eitta, o filho, mudou três coisas na sua vida:
* o seu modo de dirigir carroças...
* o seu modo de dirigir os negócios...
* e o seu modo de valorizar as coisas da vida...
No dia seguinte, os pedaços da carroça estavam recolhidos e amontoados em frente à sua casa... Seu pai e ele chamaram o ferreiro:
- Não há mais conserto. O que pagariam pelo conserto daria para comprar duas carroças novas - disse o homem.
Depois de algumas semanas, o homem voltou e trouxe a carroça reformada.
- Meu pai, não posso esconder minha estranheza. Não o vi enfurecido pela destruição da nossa carroça e, muito menos ainda, pela perda das nossas economias.
- Al Eitta - disse o pai - eu não me zanguei porque a nossa vida vale muito mais do que a vida da nossa carroça. Dei uma carroça velha pela vida do meu filho!
- Sim, entendo... mas mesmo assim... por que um reconhecido comerciante como o senhor, meu pai, aumentaria o seu prejuízo material gastando o equivalente a duas carroças novas para reformar uma que já havia sido destruída?
- Para que você visse, Al Eitta, que por mais que a nossa carroça venha a se despedaçar, nós sempre poderemos consertá-la; porém, se a nossa falta de prudência arrancar uma unha sequer do menor dos nossos dedos, nem com todo o dinheiro nós poderíamos devolvê-la ao seu lugar.
E entre destruir-se a nossa carroça, destruirem-se os nossos dedos ou, o que seria pior, destruir-se o nosso afeto, eu prefiro sempre que nos ocupemos com o que é mais importante.
A partir daquele dia, Al Eitta, o filho, mudou três coisas na sua vida:
* o seu modo de dirigir carroças...
* o seu modo de dirigir os negócios...
* e o seu modo de valorizar as coisas da vida...
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