A amizade verdadeira
Não tem peso nem medida
Nasce para a vida inteira
Só precisa ser polida
Quando aparece na nossa vida
E entra de forma brejeira
Só precisa ser sentida
De uma ou de outra maneira
A amizade verdadeira
Nunca pede para entrar
Aparece à nossa beira
E acaba por ficar
E acaba por ficar
Umas vezes silenciosa
Outras vezes a gritar
Mas sempre de forma airosa
Deixa um cheiro a rosas
Ou será a flores do campo
É tão bonita e vistosa
Quando nos cobre com o seu manto
Nunca a deixes num canto
Numa gaveta sombria
Ela gosta de ser beijada
E de ver a luz do dia
Amizade eu sabia
Que vieste para ficar
Fazes parte do meu dia
Nem precisas de falar…
Antónia R.
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