Porque será que os adeptos
já não vão aos estádios?
Será por falta de infraestruturas?
Será mau futebol?
Muito sinceramente, não me parece.
Talvez seja algo mais do que isso!
Penso ser algo que se pode mudar,
mas que para já não se vislumbra qualquer esforço para o fazer.
já não vão aos estádios?
Será por falta de infraestruturas?
Será mau futebol?
Muito sinceramente, não me parece.
Talvez seja algo mais do que isso!
Penso ser algo que se pode mudar,
mas que para já não se vislumbra qualquer esforço para o fazer.
Longe vão os tempos em que o Municipal de Portalegre se enchia de público, para ver jogar futebol.
Dava gosto assistir aos espectáculos dentro e fora do rectângulo de jogo.
Meus Amigos, porque será que os adeptos já não vão aos Estádios?
Será por falta de infraes-truturas?
Será mau futebol?
Muito sinceramente, não me parece. Talvez seja algo mais do que isso!
Penso ser algo que se pode mudar mas que para já não se vislumbra qualquer esforço para o fazer.
Há um claro afastamento entre os espectadores e o futebol.
Se estamos numa altura, em que se fala sobretudo de crises financeiras nos clubes, perceber o porquê dos adeptos andarem arredados dos estádios torna-se obrigatório, pois as receitas podem ser um bom dinamizador económico destes clubes, que se encontram com escassas receitas.
É por isso necessário descrever o perfil tipo de um adepto português de futebol.
O típico adepto é um comodista, não gosta de apanhar frio ou calor e troca um espectáculo de futebol ao vivo (com toda a sua especta-cularidade que isso envolve) pelo seu sofá, umas cervejas e uns coiratos.
Não há já a cultura do adepto do clube da cidade, ou da região. Existe a cultura dos três grandes - Porto, Benfica ou Sporting.
Outra das razões para haver pouco público é evidentemente o poder económico do adepto Português, sem grandes recur-sos económicos, habituados a poupar cêntimo a cêntimo, e a viver de empréstimos e do a"apertar do cinto" com uma taxa de desemprego a subir a olhos vistos.
Como o poder de compra dos Portugueses é muito baixo, e portanto todos os gastos chamados "desnecessários" são eliminados - jantares fora, compra de roupa, bilhetes para cinema, teatro ou futebol, etc.
A triste realidade Portuguesa é que não há dinheiro no bolso dos Portugueses para gastarem em algo que não seja comida e as contas "de casa".
Se o poder de compra é baixo, a realidade do preço dos bilhetes, deve acompanhar a outra "realidade", a da crise económica pelo qual a Sociedade Portuguesa se rege.
Ora se o dinheiro para gastos "supérfluos" já é pouco, não se entende porque os preços dos bilhetes é tão alto. Se a desculpa para estes preços é a crise…certamente que não ter ninguém nos estádios ainda aumenta mais as crises dos clubes. Assim, se percebem os grandes problemas causadores da fraca adesão de publico aos estádios, o que por sua vez influencia a crise financeira dos clubes e também a má imagem que o Futebol Português tem lá fora.
É preciso respeito pelos adeptos, pelas suas necessidades e sobretudo pelas suas dificuldades. Se existe a consciência que os espectáculos futebolísticos em Portugal nem sempre são da melhor qualidade, se existe a consciência que até as arbitragens não são do nível desejado, então perceba-se também que os adeptos devem pagar preços condizentes com aquilo que os próprios podem pagar.
Algo poderá ser feito, talvez com legislação adequada sem a qual a situação tenderá a piorar e o futebol será o mais prejudicado.
Não podemos ficar sentados no sofá à espera que isto mude, meus amigos.
Dava gosto assistir aos espectáculos dentro e fora do rectângulo de jogo.
Meus Amigos, porque será que os adeptos já não vão aos Estádios?
Será por falta de infraes-truturas?
Será mau futebol?
Muito sinceramente, não me parece. Talvez seja algo mais do que isso!
Penso ser algo que se pode mudar mas que para já não se vislumbra qualquer esforço para o fazer.
Há um claro afastamento entre os espectadores e o futebol.
Se estamos numa altura, em que se fala sobretudo de crises financeiras nos clubes, perceber o porquê dos adeptos andarem arredados dos estádios torna-se obrigatório, pois as receitas podem ser um bom dinamizador económico destes clubes, que se encontram com escassas receitas.
É por isso necessário descrever o perfil tipo de um adepto português de futebol.
O típico adepto é um comodista, não gosta de apanhar frio ou calor e troca um espectáculo de futebol ao vivo (com toda a sua especta-cularidade que isso envolve) pelo seu sofá, umas cervejas e uns coiratos.
Não há já a cultura do adepto do clube da cidade, ou da região. Existe a cultura dos três grandes - Porto, Benfica ou Sporting.
Outra das razões para haver pouco público é evidentemente o poder económico do adepto Português, sem grandes recur-sos económicos, habituados a poupar cêntimo a cêntimo, e a viver de empréstimos e do a"apertar do cinto" com uma taxa de desemprego a subir a olhos vistos.
Como o poder de compra dos Portugueses é muito baixo, e portanto todos os gastos chamados "desnecessários" são eliminados - jantares fora, compra de roupa, bilhetes para cinema, teatro ou futebol, etc.
A triste realidade Portuguesa é que não há dinheiro no bolso dos Portugueses para gastarem em algo que não seja comida e as contas "de casa".
Se o poder de compra é baixo, a realidade do preço dos bilhetes, deve acompanhar a outra "realidade", a da crise económica pelo qual a Sociedade Portuguesa se rege.
Ora se o dinheiro para gastos "supérfluos" já é pouco, não se entende porque os preços dos bilhetes é tão alto. Se a desculpa para estes preços é a crise…certamente que não ter ninguém nos estádios ainda aumenta mais as crises dos clubes. Assim, se percebem os grandes problemas causadores da fraca adesão de publico aos estádios, o que por sua vez influencia a crise financeira dos clubes e também a má imagem que o Futebol Português tem lá fora.
É preciso respeito pelos adeptos, pelas suas necessidades e sobretudo pelas suas dificuldades. Se existe a consciência que os espectáculos futebolísticos em Portugal nem sempre são da melhor qualidade, se existe a consciência que até as arbitragens não são do nível desejado, então perceba-se também que os adeptos devem pagar preços condizentes com aquilo que os próprios podem pagar.
Algo poderá ser feito, talvez com legislação adequada sem a qual a situação tenderá a piorar e o futebol será o mais prejudicado.
Não podemos ficar sentados no sofá à espera que isto mude, meus amigos.
[...]
Só temos de meter mãos à obra...
Só temos de meter mãos à obra...
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