2015/07/22

Em 4 anos de coligação PSD/CDS Portugal REGREDIU!

Em 4 anos de coligação PSD/CDS Portugal REGREDIU! 

A dívida externa aumentou 36%, os números do desemprego são MARTELADOS com recurso a acções de formação e a estágios. 

O rendimento das famílias, as que felizmente ainda têm rendimento, foi brutalmente reduzido, os pensionistas foram e continuam a ser vergonhosamente ROUBADOS. 

O estado de sectores essenciais da sociedade como a saúde e a justiça é CAÓTICO. 

Um estudo da Dinheiro Vivo conclui que o governo de Passos Coelho RETIROU 3,6 mil milhões de euros aos salários tendo OFERECIDO um aumento de 2,6 mil milhões ao capital. 

Temos cada vez mais crianças com FOME, temos cada vez mais idosos SEM CAPACIDADE para comprarem os seus medicamentos, o recurso à justiça é IMPENSÁVELl, não há dinheiro para TAXAS, o recurso à saúde pública é para ricos, não há dinheiro para taxas.

O Tribunal de Contas acusa e alerta de irregularidades que foram cometidas e que prejudicam os Portugueses entre as quais as da ADSE e do Fundo de Resolução Orçamental.

O Estado escondeu 11 mil milhões de euros em despesas e injectou em empresas públicas 1.700 milhões de euros que não contabilizou. Mais de mil milhões de euros dos nossos impostos não foram contabilizados como receita. Contrariamente ao que apregoam, a despesa pública aumentou 8%, sendo por isso considerado já um Estado GASTADOR.

O Património Público é vendido ao desbarato e às escondidas. 

É altura dos Portugueses dizerem BASTA! 

Votar em maioria no PS e eleger ANTÓNIO COSTA como Primeiro-Ministro de Portugal.

2015/07/19

'Assédio' em concursos televisivos dá direito a queixa

Os programas de entretenimento da RTP, SIC e TVI costumam apelar aos telespectadores que participem nos concursos divulgados pelas estações. Através desta participação, que implica uma chamada telefónica (com o custo de 0,60€ + IVA), as pessoas acreditam que se estão a candidatar a um prémio monetário elevado. 
Por esta insistência por parte das estações televisivas, “a Associação Portuguesa de Direito de Consumo (apDC) apresentou à Provedoria da Justiça e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) uma queixa contra o assédio realizado pelos canais de televisão”, lê-se num comunicado enviado à redacção. 
A Associação acredita que estes constantes apelos feitos pelos apresentadores destas estações são, em geral “pouco claros, abusivos e violam a lei”.
“É inadmissível a forma insistente e pouco digna como os apresentadores de televisão apelam às pessoas para ligarem para aqueles números 760, de valor acrescentado, a troco de um prémio chorudo que nem sequer é o que parece”, afirma Mário Frota, presidente da apDC. “Não só não são claros a explicar que o prémio não será entregue em dinheiro, mas sim em cartão de crédito, como repetem à exaustão a pedinchice”, reclama.
O negócio das chamadas de valor acrescentado já mostrou ser bastante rentável para, entre outros intervenientes, os próprios canais de televisão: Em 2013, os lucros da SIC e da TVI cresceram significativamente, assentes também nas receitas publicitárias e no retorno de mais de 70 milhões de euros resultante destas chamadas, segundo dados divulgados na Imprensa.

Apesar de recentemente os três canais generalistas – RTP, SIC e TVI – terem entregue à ERC uma proposta conjunta de autorregulação para estes concursos, a apDC considera que a Provedoria da Justiça tem obrigação de actuar.

2015/07/18

PRIMEIRO-MINISTRO À BEIRA DO ABISMO


Não é surpresa para ninguém que Pedro Passos Coelho tem um sério problema com a verdade, é coisa que não lhe assiste. 

Yanis Varoufakis disse que preferia cortar um braço a ter de assinar o acordo que considerava mau para o povo grego. 

Passos Coelho se uma vez na vida falasse verdade certamente esse momento seria aquele em que confessaria que preferia cortar um braço a ter de falar verdade. Sempre assim foi, o felizmente quase ex-primeiro ministro é a personificação da personagem principal da história Pedro e o Lobo, no que dia em que conseguir vencer a patologia que o leva a mentir cada vez que abre a boca, no dia em que diga uma verdade ninguém vai acreditar nele. 

Foi com mentiras que Pedro Passos Coelho chegou ao poder, foi com mentiras que Pedro Passos Coelho se manteve no poder e será com mentiras que Pedro Passos Coelho vai, embora já vá tarde, sair do poder. 

Não se contenta com as mentiras que diz, complementa-as dizendo que as mentiras que ele disse não foram ditas por ele, faz lembrar a anedota do Bocage. Tenta passar um atestado de estupidez aos portugueses relegando para mitos urbanos as patranhas com que vive. 

A lista das mentiras seria interminável, dizer que dava para um livro seria muito redutor, daria mesmo para uma enciclopédia. Fiquemos apenas com uma, uma das que serviram para enganar o povo eleitor, uma das que serviram para que Passos Coelho tomasse de assalto o poder. “Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro”.

Para que fique claro não existe nenhuma contradição na afirmação de que Passos Coelho tomou de assalto o poder. Uma coisa é ter sido eleito com base num programa e com base em promessas que não tinha intenções de cumprir outra, bem diferente, é ter continuado agarrado ao poder com a cumplicidade do presidente da república no mais desrespeito pelo mandato que lhe tinha sido conferido pelo povo. 

Ontem, no congresso nacional dos economistas, Pedro Passos Coelho resolve dizer meia verdade. Resolveu dizer que ao longo destes quatro anos muitas vezes se sentiu à beira do abismo. Foi apenas meia verdade, se num momento único de honestidade Passos Coelho tivesse dito a verdade teria dito: Ao longo destes quatro anos muitas vezes me senti à beira do abismo. Nesses momentos aproveitava para empurrar uns quantos desempregados, uns quantos pensionistas para o abismo”

Pedro Passos Coelho que chegou ao poder recorrendo à manipulação e a campanhas de comunicação (um dia saberemos quem as pagou) continua a utilizar as mesmas armas numa desesperada tentativa de se agarrar ao poder.

Estará com algum receio de cair da cadeira, temerá ele que após a queda do regime se faça justiça ganhando ela a camisola com o número 45 nas costas?

Não é verdade que Portugal esteja melhor! 

A dívida externa aumentou 30%, os números do desemprego são martelados com recurso a acções de formação e a estágios. 

O rendimento das famílias, as que felizmente ainda têm rendimento, foi brutalmente reduzido, os pensionistas foram e continuam a ser vergonhosamente roubados. 

O estado de sectores essenciais da sociedade como a saúde e a justiça é caótico. 

Um estudo da Dinheiro Vivo conclui que o governo de Passos Coelho roubou 3,6 mil milhões de euros aos salários tendo oferecido um aumento de 2,6 mil milhões ao capital. 

Temos cada vez mais crianças com fome, temos cada vez mais idosos sem capacidade para comprarem os seus medicamentos, o recurso à justiça é impensável, não há dinheiro para taxas, o recurso à saúde pública é para ricos, não há dinheiro para taxas. 

Mas… toquem as trompetas… Há dinheiro nos multibancos! Será que não passa por estas “brilhantes” mentes que é irrelevante haver dinheiro nas maquinetas se o povo não tem hipótese de o levantar? Não têm porque ao longo de quatro anos foram espoliados! 

Diz Pedro Passos Coelho que Portugal não é a Grécia pois não, as diferenças são muitas. Em Portugal temos um governo servil e que se serve, um governo subserviente às ordens imperialistas, um governo que tem por principal missão empobrecer o povo e “vender” todo o património público

Não é só o governo que é diferente em Portugal, também o povo o é. Os portugueses vindos de 4 décadas de ditadura depararam-se com uma festa com cravos que pensaram ser uma revolução. Ficaram convencidos que as revoluções eram uma espécie de passeio pelo jardim. 

Acordem lá, abram os olhos ou quando derem por isso estão a passear no jardim mas é no “jardim da tabuletas”.

Jacinto Furtado
(In,http://www.leituras.eu/out.phpurl=http%3A%2F%2Fwww.noticiasonline.eu%2Fpassos-coelho-a-beira-do-abismo-por-jacinto-furtado%2F)

A PRAGA DOS TELEMÓVEIS

Se é indiscutível que o telemóvel trouxe inúmeras vantagens às pessoas, também é certo que tem as suas desvantagens. Mas já lá vamos.
É uma grande vantagem o facto de, na ocorrência de qualquer incidente, podermos de imediato socorrer-nos dele para chamar ou avisar alguém e assim obter auxílio. Também não é menor conveniência o facto de estarmos sempre contactáveis. Era uma chatice quando saíamos de casa ou do trabalho e o telefone (fixo) ficava entre quatro paredes. Restava-nos o atendedor de chamadas que, em caso de urgência, não resolveria coisíssima nenhuma. Apenas ficávamos ao corrente de quem nos ligara na nossa ausência.
A questão que se coloca é que, andando nós sempre com o telemóvel no bolso, a cada instante ele poderá tocar e nós termos de atender. Se para mim já é embaraçoso ter de comunicar na presença de estranhos, não menos embaraçoso me é que os outros o façam a meu lado. Nada é mais irritante, no meu ponto de vista, do que ter de acompanhar a conversa de alguém ao telemóvel, num estabelecimento público, numa fila de espera, no comboio, por incrível que pareça até mesmo na igreja...
Estamos estupidamente a comprometer a nossa privacidade ao atender chamadas e ter conversas supostamente privadas em público. Eu não tenho curiosidade nenhuma em relação a conversas alheias, mas sou obrigado a escutá-las! E o teor de algumas delas oscila entre o ridículo, o trivial, o romântico e o ordinário... numa total falta de respeito.
Quase como ir no comboio e o par da frente ou de trás ir constantemente a falar, fazendo-nos testemunhas desse diálogo. Claro que isto tem uma vantagem do ponto de vista sociológico: é que afinal apercebemo-nos de que a vida de cada um de nós não se distancia muito e os motes para as conversas são idênticos: as mães-galinha preocupadas com os filhos, as conversas entre apaixonados (e todas as conversas de amor, como todas as cartas de amor, são ridículas. Nós, que as dizemos, não nos apercebemos, mas apercebem-se as pessoas de fora), as conversas a transpirar virilidade entre amigos...
Com certeza já se aperceberam do quão esquisito é tudo isto. Sermos ouvidos nas nossas conversas e ouvirmos as dos outros... E embora haja gente que gentilmente se afasta de modo a falar mais recatamente ou de modo a não ouvir as conversas dos outros, também há aqueles que fazem questão de falar mais alto do que o necessário ao telemóvel ou que, na presença de uma conversa de outrem, apuram a sua acuidade auditiva até ao limite, para não lhes escapar pitada... e tantas vezes para dar nas vistas. Como lhes disse, não diferimos muito uns dos outros nas conversas que temos, mas isso não quer dizer que abdiquemos da nossa privacidade e nos expunhamos de forma tão evidente.

Rogério Medeiros
(In, http://poetaromantico.blogspot.pt/2011/08/praga-dos-telemoveis.html)

OS TELEMÓVEIS TORNARAM-SE VIRAIS... E VIRARAM PRAGA

Há uma razão pela qual os festivais de música passaram a ser conhecidos como 'festivais de Verão': em muitos casos, a música deixou de ser o mais importante. Nos últimos 10 anos, os festivais passaram a ser vistos como meros eventos sociais onde a música é apenas mais uma das atrações, ao nível da roda gigante, das selfies em grupo, das primeiras experiências psicotrópicas, dos stands de gin, ou dos infindáveis quiosques de merchandising, onde pessoas — que pagaram 60 euros por um bilhete — esperam horas por um sofá insuflável, para se sentarem confortavelmente a uma distância tão grande do palco, que só conseguem distinguir a música dos Metallica e da Ivete Sangalo pela cor que o vocalista veste. Para isso não seria melhor verem em casa a transmissão televisiva? Ao menos ouviam melhor a música, certo? Ah, pois, a música não é importante. Mas já estou a divagar.

A swaguização dos festivais é um flagelo que atacou quem lá vai por causa da música e para o qual é preciso criar uma consciencialização e sensibilização. Não raras vezes, observo que a música é já um estorvo para alguns jovens que comparecem ao engano nestes festivais. O alto volume cuspido pelas colunas do palco é uma maçada que não permite falar ao telemóvel em condições. O melhor é mesmo dizer aos Metallica para tocarem mais baixinho, para o Bernardo ouvir como estão as babes no sunset da praia das Maçãs.

Um dos maiores e mais históricos festivais portugueses até foi pioneiro e interiorizou plenamente o conceito do 'festival de convívio', alterando o seu lema para "Vens ver ou vens viver?". À partida, já está implícito que a malta não vai lá pela música. E se dúvidas houvesse, basta olhar para o cartaz para se dissiparem. Quais alquimistas, no Sudoeste perceberam a fórmula mágica para a obtenção da Pedra Filosofal dos euros: quanto pior o cartaz, maior o lucro, porque a malta vai de qualquer das formas.

E não me venham com estórias do target da música eletrónica; nomes como David Guetta, Hardwell, ou Steve Aoki, nem aos fãs de Eletrónica interessam. Eu já desisti do Sudoeste, mas o Montez que esteja descansado, que no dia em que os posers abandonarem o festival em busca da nova cena da moda, os festivaleiros voltarão a ocupar a Zambujeira do Mar. Basta fazerem um cartaz em condições.

Não quero com isto dizer que tudo é mau nesta era dourada dos festivais. A glamourização dos festivais portugueses terá começado em 2004, com a chegada ao nosso país do Rock In Rio. E não, não me vão ouvir amaldiçoar a vinda da Roberta Medina para Portugal. Primeiro, porque é uma miúda 'muito bacana' e um bom jurado televisivo (Roberta de volta aos Ídolos, por favor); depois, porque nos trouxe o Bruce Springsteen; e finalmente, porque trouxe casas de banho dignas aos festivais.

O pior é que trouxe também o público que não interessava aos festivais de música (notem o uso do termo correto): idiotas que resumem o festival a uma coleção de selfies; que vão aos festivais como se fossem à Moda Lisboa; que gritam ao telemóvel durante os concertos (especialmente irritante durante as passagens calmas da música); e principalmente — e isto é o mais importante — que passam os concertos com o telemóvel hasteado, a gravar vídeos que nunca mais irão rever e a bloquear a visão de quem está atrás. E nem me falem nos imbecis dos tablets. Por amor de Freddie Mercury, baixem a porra dos telemóveis nos concertos.

Cada um é livre de fazer o que quiser e eu não tenho nada contra quem vai aos festivais sem saber sequer as bandas que vão tocar. Pode ser que assim aprendam alguma coisa. Mas por favor, no mínimo, não se comportem como imbecis. Se eu quisesse lidar com muitos idiotas que se estão a cagar na música, ia ao Sudoeste.
Nuno Bento 
(In, http://www.newintown.pt/article/o-flagelo-da-swaguizacao-dos-festivais)

2015/07/05

Le Monde: Cavaco é exemplo da falta de solidariedade com povo grego

Num artigo do Le Monde publicado esta quinta-feira é citada a lapalissade do Presidente da República Portuguesa que, dirigindo-se não só aos seus concidadãos mas também aos mercados, frisou que espera “que a Grécia não saia [do euro], mas, se sair, ficam 18 países”.

IFAP gasta 2, 2 milhões em jantares, viagens, galas e outros luxos

O IFAP–Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 

gasta 2,2 MILHÕES de euros em viagens, jantares, galas, brinquedos do Toys Rus, cartões de Natal, donativos enquanto os portugueses tentam erguer das cinzas a agricultura. Sector tão ingratamente tratado pelos governos portugueses. A começar pelas reformas dos agricultores, que são sempre miseráveis. Anos e anos de trabalho pesado e duro que terminam numa reforma de miséria. Miséria para quem trabalha na agricultura que contrasta com os luxos dos que gerem os dinheiros da agricultura...

Vejam esta lista de austeridade!!! 

- “Aluguer” do Palácio da Rocha Conde de Óbidos, por UM dia € 4.000 (ver)
- Um Jantar de Gala (em Maio) no Porto, € 5.481 (ver)
- Um jantar num hotel em Lisboa (em Maio) € 14.316 (ver); 
- Viagens, adjudicação a Agências de Viagens € 75.000 (ver), € 95.000 (ver), e € 115.000 (ver), no total de € 285.000; 
- Aluguer de 7 viaturas todo o terreno, a linda soma de € 38.500 (ver)
- Aquisição de Cartões de Ofertas de Natal € 4.620 (ver)
- Aquisição de Ofertas de Natal à TOYS RUS € 7.830 (ver)
- Donativo ao IPJ - Instituto Português da Juventude (estranho à sua jurisdição) € 383. 670,80 (ver)
- O Ministério da Agricultura e Pescas foi quem mais técnicos e funcionários dispensou para o Quadro da Mobilidade, presumindo-se excesso de pessoal ou falta de trabalho. Ora, é muito ESTRANHO que venha, agora, recorrer aos privados na prestação de serviços por parte de 93 TÉCNICOS, por 150 dias, no valor de € 1.428.926,40 (ver). E só nestas "coisitas", já vão mais de 2.200.000 Euros. Lista do blog "Palavra e a música"Os links, em cima, foram desactivados, pois pertenciam ao site do governo, mas como eles fizeram mudanças, agora já não se consegue activar os links directamente para os contratos. Mas podem entrar neste link do site do Governo, e procurar pela palavra IFAP. Não se assustem com a lista e com o despesismo. As despesas acima referidas estarão dispersas nessa lista.

NOTA: CAROS LEITORES, PEÇO DESCULPA PELOS LINKS INVÁLIDOS
Todos os links em cima estavam ligados ao site de despesas do governo, infelizmente e em nome do abuso do dinheiro público, o Governo finge que quer ser transparente criando estes sites, mas passa a vida a mudar o site para que todos os que denunciam o despesismo com exemplos e links, fiquem sem crédito e sem fontes. As coisas que deveriam ser mais credíveis e fiáveis deste país são sempre as menos credíveis e fiáveis. O site de despesas do Governo deveria manter os links sempre válidos, mas não o faz porque sabe que há várias pessoas atentas e a denunciar as despesas, por isso eles fazem questão de estar sempre a mudar tudo,  quando se sabe que é possível fazer mudanças e melhorias nos sites, sem mexer nos links.
É o país do faz de conta, fazem de conta que são transparentes para ganharem pontos no rank da corrupção, mas não passa de uma farsa.
Como devem calcular é um trabalho demorado e minucioso, consultar a lista de despesas e criar os links no artigo, mas hoje dia 24/11/14 descubro que pela enésima vez os espertinhos do Governo invalidaram os links.
O regabofe é para continuar, e não desistem de nos fazer desistir de lutar.

2015/07/03

EUSÉBIO

[...] "aqueles, que por obras valorosas, se vão da lei da morte libertando" [...]



Panteão Nacional recebe hoje Eusébio


O Panteão Nacional recebe hoje os restos mortais de Eusébio, antigo futebolista do Benfica e da seleção e símbolo do desporto português, que morreu a 05 de janeiro de 2014, por insuficiência cardíaca, com 71 anos.
Pouco mais de um ano após a sua morte os deputados de todos os grupos parlamentares aprovaram por unanimidade, a 20 de fevereiro, o projeto de resolução a conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Eusébio, o primeiro desportista a merecê-las.
A Assembleia da República salientou então “o símbolo nacional, o homem solidário, o futebolista e o desportista excecional, evocando o seu estatuto de verdadeiro marco na divulgação e na globalização da imagem e da importância de Portugal no Mundo”.
Hoje, o cortejo fúnebre terá início às 15:15, com a saída da urna do antigo internacional português do cemitério do Lumiar em direção ao Seminário da Luz, onde vai decorrer uma missa privada.
Estádio da Luz, Campo Grande, praça Marquês de Pombal e alto do Parque Eduardo VII são os pontos seguintes antes de passagens pela sede da Federação Portuguesa de Futebol, Assembleia da República e, finalmente, a chegada ao Panteão Nacional, na Graça, previsivelmente pelas 19:00.
Dulce Pontes vai cantar "A Portuguesa" e o também antigo jogador de Benfica e da seleção portuguesa António Simões fará um elogio fúnebre. A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e o Presidente da República, Cavaco Silva, também vão discursar, seguindo-se duas canções interpretadas por Rui Veloso.
Cavaco Silva, Assunção Esteves e o primeiro-ministro, Passos Coelho, irão depois assinar o "termo de sepultura", por volta das 20:00, ouvindo-se novamente o hino nacional, executado pela banda da Guarda Nacional Republicana.
No Panteão Nacional figuram os restos mortais de importantes personalidades do país, entre outros os escritores Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, os políticos Manuel de Arriaga ou Sidónio Pais, ou a fadista Amália Rodrigues.
Para muitos o melhor futebolista português de sempre, campeão nacional pelo Benfica 11 vezes e vencedor da Taça dos Campeões em 1962, Eusébio da Silva Ferreira morreu na madrugada de 05 de janeiro de 2014, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.
Também carinhosamente tratado por ‘King’, ganhou em 1965 a Bola de Ouro, que então distinguia o melhor futebolista europeu a jogar na Europa, e conquistou duas vezes a Bota de Ouro (1967/68 e 1972/73), prémio para o melhor marcador dos campeonatos nacionais europeus.
No Mundial de 1966, disputado em Inglaterra, foi um dos mais destacados jogadores da competição e o melhor marcador, contribuindo com nove golos para o terceiro lugar de Portugal.

2015/07/02

Há que aprender a atravessar a solidão

A amizade ganha novo sabor, a criatividade e capacidade de liderança aumentam. É na solidão que está a liberdade. E a capacidade de ouvirmos a mente sem ruído, dizem os especialistas.

Escreveu Carlos Drummond de Andrade em 1952 que “há certo gosto em pensar sozinho. É um ato individual, como nascer e morrer”. Não estava muito longe da verdade, pelo menos de acordo com os dados que os sociólogos e psicólogos têm vindo a descobrir sobre essas pessoas que gostam da solidão. E que não a veem como uma infelicidade, mas antes como um momento de tranquilidade.

Mas como pode alguém gostar de viver em solidão? É precisamente por esse motivo: estar sozinho permite-nos descansar da constante comunicação e reunião em que o ser humano está na sociedade contemporânea, escreve o El País. Mas de qualquer modo, os momentos de solidão podem ser positivos para os momentos de socialização.
De acordo com o sociólogo Erik Klinenberg, da Universidade de Nova Iorque, citado pelo Economist,  quem vive sozinho desfruta mais as relações que mantém e até está mais predisposto a melhorá-las. O El País escreve que são vários os estudos onde os resultados sugerem que a solidão “facilita o desenvolvimento da empatia” e a provar essa afirmação está o estudo de Erin Cornwell, da Universidade Cornell, no Research Gate: é mais provável que as pessoas com idade superior a 35 anos que vivam sozinhas tenham mais momentos com amigos, do que aqueles que vivem em casal.
Nos casos normais de vida em comunidade, podemos ter duas visões, considera o El País: por um lado, as redes sociais não nos permitem estar longe de ninguém, o telemóvel é presença constante no quotidiano e cada vez mais somos obrigados a trabalhar em equipa. Por outro lado, viver sozinho não é tão raro quanto isso: o número de divórcios aumentou em relação às décadas passadas e as mulheres emanciparam-se, levando muitas a preferiram viver sozinhas e independentes.
Em 2012, a advogada Susan Cain subiu ao palco TED para falar sobre aquilo que ela considera ser “o poder dos introvertidos”. De acordo com o discurso, até metade da população mundial é introvertida e prefere atividades solitárias – como ler, por exemplo. Para ela, essa é uma vantagem: “No que toca a criatividade e liderança, precisamos nos introvertidos para fazer o seu melhor”.
Susan Cain também alerta para uma confusão de conceitos: ser introvertido não significa ser tímido. As pessoas tímidas têm “receio de um julgamento social”, enquanto as pessoas introvertidas “sentem que são mais capazes quando estão caladas em ambientes mais sossegados”. Embora as escolas pareçam ser ideais para pessoas mais extrovertidas e sociáveis, os introvertidos são quase sempre colocados em papéis de relevo quando chegam ao mercado de trabalho.
Adam Grant, da Escola de Wharton, escreveu que “os líderes introvertidos conseguem melhores resultados que os extrovertidos porque tornam os funcionários mais proativos”. Exemplos? Eleanor Roosevelt, Ghandi ou Darwin.
Susan Cain afirma que contrariar a tendência solitária de alguém apenas vai conduzir à perda de capacidade criativa e de liderança. Em 1994, Mihály Csikszentmihalyi, um psicólogo que estudou a felicidade, disse que os adolescentes que não gostam nem querem estar sozinhos não conseguem desenvolver a criatividade. Porquê? Susan Cain considera que quando estamos rodeados de pessoas temos tendência a seguir a norma dentro desse grupo: o pensamento uniformiza-se e alinhamos com o comportamento alheio.
Isso vale para o pensamento, mas também para a postura física: quando estiver num grupo com várias pessoas, experimente ser a primeira a adotar uma determinada posição. Cruzar os braços, por exemplo. E vai dar-se conta que, ao fim de algum tempo, a maioria – senão a totalidade das pessoas – vai estar na mesma posição.
Para evitar o pensamento uniformizado, existe uma técnica de tomada de decisões que certas empresas utilizam para evitar que certos aspetos contraditórios não sejam levados em conta. Imagine-se um grupo de dez pessoas prestes a fazer uma escolha empresarial: uma delas deve sempre contra-argumentar e encontrar fundamentações contrárias quando o resto do grupo começar a seguir uma linha de pensamento muito homogénea. Deste modo, evita-se o “espírito de manada” em que todos seguem a mesma lógica.
Explicar aos outros porque se gosta da solidão é simples: “é abrir-se ao pensamento próprio e original”, escreve o El País. Mireia Darder, uma psicológica que escreveu o livro “Nascidas para o Prazer”, afirma que é nos momentos de solidão que consegue contactar consigo própria em vez de se deixar consumir pela sociedade. É como “encontrar a liberdade. Um movimento de contração necessário para recuperar o equilíbrio”, diz. Byung-Chul Han, um aclamado filósofo contemporâneo, diz ao El País que concorda que a solidão reconstrói-nos de um envolvimento exagerado com a comunidade.
Numa entrevista à RTVE, o filósofo Francesc Torralba defendia que a solidão “representa a ocasião de rever a nossa gestão de projeção do futuro e de avaliar a qualidade dos vínculos que contruimos”. É a partir dela que “ouvimos o que sentimos” sem interferência exterior.
Então, de onde vem a nostalgia que alguns sentem quando estão sós? Vem dos momentos em que se está acompanhado, justifica a psicóloga Mireia Darder. A tristeza parece ser o resultado da pressão que sentimos quando em sociedade e do esforço que tendemos a fazer para manter a cabeça erguida. Quando estamos sozinhos, conseguimos exteriorizar aquilo que reprimimos quando temos pessoas à volta. Mas “para sermos realmente autónomos, há que aprender a atravessar a solidão” e “o amor não é o contrário da solidão, mas antes a solidão acompanhada”, diz Mireia Darder ao El País.
http://observador.pt/2015/07/01/as-muitas-vantagens-estar-sozinho/



2015/07/01

Cadela Resgatada à beira da morte muda a Vida de rapaz com autismo

A história que lhe trazemos hoje é das mais comoventes com que nos deparámos. Jonny Hickey, menino de 8 anos, isolado e solitário, que sofre de autismo, encontrou uma nova vida depois de conhecer Xena.

Xena é uma cadela que foi encontrada num estado incrivelmente frágil, na beira da estrada, e foi acolhida por uma instituição de protecção de animais.

A sua luta pela sobrevivência ficou famosa no Facebook, onde milhares de pessoas foram acompanhando a sua recuperação. A instituição decidiu por isso promover um encontro, onde os seus seguidores a pudessem conhecer ou até adoptá-la.

A família que a levou para casa foi a família de Jonny e a ligação foi quase imediata. Passados alguns meses, a mãe do menino autista não tem dúvidas de que nunca viu o seu filho tão feliz.

O jovem começou a conversar, a cantar e até a demonstrar interesse no mundo que o rodeia. Depois de tantos milhares de dólares gastos em tratamentos para Jonny, parece que a solução estava apenas na leal amizade de uma cadela. 

http://www.chiadomagazine.com
/2014/08/cadela-resgatada-beira-da-morte-muda.html