Foto in http://coiso.wordpress.com/2008/03/13/licenciatura-de-jazz-em-evora/
Uma empresa alentejana está a utilizar Évora como “tubo de ensaio” para testar um sistema inteligente de gestão da iluminação pública em Light Emitting Diode (LED), cujo fluxo se adapta à luz do dia e ao trânsito pedonal e rodoviário. “Évora vai ser o centro de demonstração tecnológica” do sistema, revelou Rafael Santos, director geral da Arquiled, empresa de Mora que desenvolve e produz iluminação com a tecnologia LED.
O sistema, intitulado Arquigest, é o primeiro desenvolvido em Portugal na área da gestão da iluminação pública, tendo sido concebido pela equipa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) desta Pequena e Média Empresa (PME). Segundo Rafael Santos, o projecto-piloto, que abrange o centro histórico de Évora, já envolveu a instalação do software que controla o sistema inteligente de gestão das fontes de luz.
A Arquiled também já montou LED em duas luminárias, mas a substituição das fontes de luz convencionais de um total de 44 lanternins (candeeiros antigos) do centro histórico só será concluída “durante o mês de Outubro. Neste momento, estão duas luminárias com esse sistema a funcionar para testar a rede”, disse, adiantando que, quando a instalação estiver terminada, vai decorrer, durante aproximadamente “seis meses”, um “período de avaliação” da tecnologia.
O director-geral destacou que o sistema permite obter vários ganhos ambientais e de poupança energética, não só graças às luzes LED, mas também fruto da tecnologia de gestão, que “comunica” com os candeeiros através de sensores.
“Temos uma redução significativa”, na ordem dos “50 por cento”, dos “consumos energéticos na própria fonte de luz”, disse, acrescentando que os sensores de movimento, que detecta transeuntes ou automóveis, e de variação da intensidade do Sol ou das condições climatéricas também contribuem, por sua vez, para baixar a factura de energia. “O sistema de presença de movimento permite uma redução de até 80 por cento do consumo [energético] porque, quando não há necessidade, o fluxo de iluminação baixa”, exemplificou.
Diminuir emissão de gases
Rafael Santos indicou ainda que se consegue “diminuir a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera”, de forma proporcional ao gasto de energia, e reduzir os custos associados à manutenção das infra-estruturas de iluminação pública numa cidade.
“O sistema tem uma durabilidade maior e permite monitorizar, de um só ponto, uma vila, uma cidade, um distrito”, podendo o operador saber se “existe algum dano ou avaria” num candeeiro através do próprio software, sem “tanta necessidade de manutenção preventiva”.
A Arquiled está a desenvolver o projecto em parceria com a EDP que, em conjunto com outros parceiros tecnológicos, tem em curso em Évora a iniciativa pioneira InovCity, que inclui a instalação de 31 mil contadores eléctricos inteligentes.
Depois da experiência na cidade alentejana, a empresa já tem planos para implementar esta tecnologia no estrangeiro, começando por duas cidades europeias, no próximo ano, e numa cidade do Médio Oriente, em 2012.
In, http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45005&op=all
O sistema, intitulado Arquigest, é o primeiro desenvolvido em Portugal na área da gestão da iluminação pública, tendo sido concebido pela equipa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) desta Pequena e Média Empresa (PME). Segundo Rafael Santos, o projecto-piloto, que abrange o centro histórico de Évora, já envolveu a instalação do software que controla o sistema inteligente de gestão das fontes de luz.
A Arquiled também já montou LED em duas luminárias, mas a substituição das fontes de luz convencionais de um total de 44 lanternins (candeeiros antigos) do centro histórico só será concluída “durante o mês de Outubro. Neste momento, estão duas luminárias com esse sistema a funcionar para testar a rede”, disse, adiantando que, quando a instalação estiver terminada, vai decorrer, durante aproximadamente “seis meses”, um “período de avaliação” da tecnologia.
O director-geral destacou que o sistema permite obter vários ganhos ambientais e de poupança energética, não só graças às luzes LED, mas também fruto da tecnologia de gestão, que “comunica” com os candeeiros através de sensores.
“Temos uma redução significativa”, na ordem dos “50 por cento”, dos “consumos energéticos na própria fonte de luz”, disse, acrescentando que os sensores de movimento, que detecta transeuntes ou automóveis, e de variação da intensidade do Sol ou das condições climatéricas também contribuem, por sua vez, para baixar a factura de energia. “O sistema de presença de movimento permite uma redução de até 80 por cento do consumo [energético] porque, quando não há necessidade, o fluxo de iluminação baixa”, exemplificou.
Diminuir emissão de gases
Rafael Santos indicou ainda que se consegue “diminuir a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera”, de forma proporcional ao gasto de energia, e reduzir os custos associados à manutenção das infra-estruturas de iluminação pública numa cidade.
“O sistema tem uma durabilidade maior e permite monitorizar, de um só ponto, uma vila, uma cidade, um distrito”, podendo o operador saber se “existe algum dano ou avaria” num candeeiro através do próprio software, sem “tanta necessidade de manutenção preventiva”.
A Arquiled está a desenvolver o projecto em parceria com a EDP que, em conjunto com outros parceiros tecnológicos, tem em curso em Évora a iniciativa pioneira InovCity, que inclui a instalação de 31 mil contadores eléctricos inteligentes.
Depois da experiência na cidade alentejana, a empresa já tem planos para implementar esta tecnologia no estrangeiro, começando por duas cidades europeias, no próximo ano, e numa cidade do Médio Oriente, em 2012.
In, http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45005&op=all
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