… e devolveste-me a força do teu grande coração.
… e entoaste as palavras que me confortam a alma e me dão alento para os dias sérios e complicados.
… e trouxeste de novo um acreditar numa áurea de esperança.
… e renovaram-se sentimentos.
… e as árvores floriram ao ouvir-te falar e cheias de flores embelezaram a minha gruta de murmúrios avivando-lhe as cores.
… e no tal canto da sala uma deusa esplendorosa pegou numa porção de sementes as quais espalhou pelo chão enegrecido, donde surgiam, aqui e ali, alguma vegetação verde e abundante, num sinal perfeito de renascimento.
…e, embora ténue, a silhueta maravilhosa “tocou-me” enfim o coração, cansado de prantos e desvarios.
… e trouxeste maravilhas… e curiosidades… e memórias de tantas saudades...
… e a sabedoria inundou ermos e espaços do meu pensamento impregnado de melancolias.
… e a amizade enlaçada com fios de seda de ternuras, e de coragem, e de força de vontades e persistências, resiste. Como se poderia esquecer!?
… e a tal lágrima furtiva numa lamechice espontânea apareceu risonha.
Qual Pandora, a Doadora de todos os Presentes.
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