2009/06/30

HOMENAGEM AO DR. NUNO OLIVEIRA


O Dr.Nuno Oliveira é, antes de mais, um grande amigo do Estrela.
Pelos serviços prestados ao seu Clube do coração teve a justa distinção ao lhe ser atribuído o estatuto de Sócio-Honorário, aprovado por unanimidade em Assembleia Geral do Sport Clube Estrela.
Não é difícil falar do Dr.Nuno Oliveira – o seu passado no Clube como atleta e como digno Dirigente falam por si; toda a Família Estrelista o conhece e lhe reconhece o seu valor incalculável dentro do Clube.
O Dr. Nuno Oliveira transmite um testemunho, para as gerações vindouras, do verdadeiro sentimento e orgulho de ser do Estrela de Portalegre.
A camisola que enverga é sempre verde com uma estrela colada ao coração.
Todos os momentos que deu e dá, gratuitamente, em prejuízo da sua vida pessoal e profissional de brilho e glória, são verdadeiros testemunhos do real sentimento estrelista que a todos nos acolhe e prestigia.
É, por isso, justíssimo que se faça a homenagem ao Homem em vida, como reconhecimento do seu valor, do seu trabalho e do seu caminho em prol das Instituições como o são o Sport Clube Estrela.
Ao Sócio Honorário da Família Verde, pela sua paixão e dedicação que faz dele uma pessoa exemplar que luta, alegra-se e sofre, muitas vezes em silêncio pelo nosso grande clube, deixo aqui registado o meu agradecimento pessoal e formulo o desejo de que nos continue a ajudar com todo o seu saber de educador e humanizador, paixão clubista e carinho pela causa verde.
Um grande Abraço.


2009/06/30
João Belém

2009/06/29

10.000



Obrigado aos seguidores do meu Blog e aos amigos que conheço e também aos que não conheço; o meu obrigado.

Prometo continuar a dar-vos “coisinhas” simples e interessantes, pois para se “ser” é necessário “fazer” para se “sentir”…


NOITE DE SILÊNCIOS...


Não sei se deslize pela rua escura e fria,
Se me embrenhe no véu gélido e tenebroso da noite,
E vá pela vida que me arrasa e vence.
Não sei se a tua ausência é quente e louca.
Se me encoste à saudade e sofra,
E vá pelo mundo isento de justiça.
Não sei se o dia que virá será cinza ou chama.
Se me torne pássaro rouco e piedoso,
E vá voando, voando, sem rumo e sem ramo.
Não sei se a tua face será lívida e ténue.
Se me vem em sombras e sonhos,
E vá eu, por aí adiante, vasculhando a vida,
Sem rumo, nem ramo,
Esperando por ti, saudade infâme,
Esperando por algo que se atrasa e tarda,
Entre murmúrios surdos.
Não sei se o tempo pode esperar.
Não sei se posso contar as horas, sentado.
Não sei se sei ser eu, como ser lúcido e alegre (às vezes...)
Não sei se deslize de novo pela rua de silêncios,
e me dissolva na escuridão...

J.Belém
Janeiro-2007

QUE NUNCA CAIAM AS PONTES ENTRE NÓS...

2009/06/22

JANELA NATURAL


Através dela vejo o Mar amplo,
repouso,
quieto mar de água clara,
serena:
“Tudo se realizará” -
- diz o Mar.

Da gruta dos sonhos cor-de-rosas,
avisto
o recortado horizonte,
distingo,
um barco
e um pássaro,

esfrego os olhos,
fascinado.


O rumor do vento
traz-me recordações
de outras eras,

terras infindáveis,
perdidas na imensidão,
do meu pensamento:
“A tua vez chegou” -
- diz o Vento.

O horizonte,
perspectiva do futuro ilimitado,
limita o Céu do Mar,
ao centro o Sol,
astro central luminoso,
do mundo que habito

e que em volta do qual tudo gira.
Por aqui, olho,
admiro,
medito,
separo a luz das trevas;

o pássaro, em cima,
voa,

o barco, em baixo,
navega,

o Sol, ao longe,
ergue-se,

o vento acalma e acalma-me;

saio p’ra fora,
sem receio,
com coragem, passo a fenda natural,
escuro buraco, negro passado;
à minha frente, o Mar corre,
vasculhando a vida,
ecoando às gentes:

"Desta vez,
deixem-me ser feliz.”


João Belém, 1983

SANTOS POPULARES - JUNHO 2009 - PORTALEGRE


A Associação Comercial e a Câmara Municipal de Portalegre, no âmbito do FEDER, Projecto NETUR, MODCOM, Triurbir - A.E.I.E, editaram um Programa denominado "Santos Populares Portalegre Junho 2009", de onde constam todas as animações previstas para estes Festejos Populares que revivem a tradição dos Santos Populares em Portalegre e de ondem constam as fotografias premiadas no Arraial Fotográfico de 2008 nas suas páginas centrais:

2009/06/20

FOTOGRAFIA DA SEMANA

Lamentavelmente, tudo isto que vão ler é verdade...

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.


Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.

Clara Ferreira Alves - "Expresso"


2009/06/18

FALECEU O SR. JOÃO CARDOSO

Faleceu o comerciante mais antigo da cidade de Portalegre.

O Sr Cardoso, com a bonita idade de 95 anos era uma pessoa duma lucidez extraordinária – com esta idade invejável, continuava detrás do balcão, muitas vezes lá o vi e o cumprimentei. De carácter afável que eu pude constatar sempre que nos encontrávamos e trocávamos algumas palavras. Bom e honesto, trabalhador e um excelente profissional de comércio.

Infelizmente nada pode impedir a linha desta vida, os homens muitas vezes conseguem esticar mais um pouco, mas Deus chama e abre a porta da eternidade.

Infelizmente o Sr.Cardoso partiu, mas vai deixar com certeza a sua marca para as gerações futuras.

Até sempre Sr. Cardoso.

João Belém



AUTOMÓVEIS DE SONHO 2

Bugatti Veyron

Ferrari California


Nissan GTR



2009/06/16

SANTOS POPULARES NA RUA DO COMÉRCIO EM PORTALEGRE 2009



Santo António, Santo António
Ó meu Santo milagreiro
Arranja uma moça bonita
Para este rapaz solteiro.


Hoje de manhã saí muito cedo


Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...

Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.

Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre --
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.

Alberto Caeiro
(13/06/1888 - 30/11/1935)

Já não sou quem eu era

Já não sou quem era
Meus sonhos não são iguais
Já não sou quem era
A hora é sincera
E eu sinto que me estou a agitar

Já não fico à espera
Já não fico à espera mais
Já não fico à espera
De ver acender
Essa luz que me quer ofuscar

Já vejo com os meus olhos
Já vejo sem me deslumbrar
Já vejo as limitações
Já vejo com os meus olhos
Já vejo sem enganar
Perdi as ilusões
Conheço as limitações

Já não sou quem era
Meus sonhos não são iguais
Já não sou quem era
A hora é sincera
E eu sinto que me estou a agitar

Já não fico à espera
Já não fico à espera mais
Já não fico à espera
De ver acender
Essa luz que me quer ofuscar

Já vejo com os meus olhos
Já vejo sem me deslumbrar
Já vejo as limitações
Já vejo com os meus olhos
Já vejo sem enganar
Perdi as ilusões
Conheço as limitações

Já não sou quem era
Meus sonhos não são iguais
Já não sou quem era
A hora é sincera
E eu sinto que me estou a agitar

António Variações

(3/12/1944 - 13/06/1984)

2009/06/12

Feriados sem gás...


Feriados, são sempre bons, reconfortantes, mas a meio da semana e mais do que um consecutivamente, não dão jeito nenhum. Também têm desvantagens, algumas caricatas e impensáveis.

Imaginem um prédio, igual a tantos outros prédios, numa rua igual a tantas ruas, na cidade de Portalegre.

Um prédio de quatro andares habitados.

Imaginem dois feriados, que os desígnios do calendário decretou acontecerem no meio de uma semana que se conclui com uma sexta-feira e um fim de semana, consecutivamente, umas férias curtas mas excelentes em princípio de Verão e véspera de Santos Populares.

Imaginem agora que destes 4 andares, de três deles todos os seus habitantes decidiram viajar e aproveitar as mini-férias para carregar baterias, (claro, se eu pudesse também o faria, mas o trabalho está primeiro e a sua contrapartida faz imensa falta), e por isso cá fiquei, no meu lindo Alentejo.

Alguém, que ainda não se sabe quem, nem porquê, prodígio de inteligência rara e repleta de massa cinzenta podre, decidiu, por segurança e excesso de zelo, desligar o gás; claro que poderia e deveria desligar o seu gás, mas não. Desligou todo o prédio.

O que terá passado pela cabeça deste ser, é coisa que ainda não sei bem descrever e para o qual alguém irá investigar. Contactada a Tagusgás, da situação, fiquei admiradíssimo com a eficiência e rapidez surpreendentes dos técnicos, que me acudiram em 10 minutos e resolveram quase de imediato o problema, ficando também com a interrogação do sucedido e esperando o inquérito rápido de apuramento deste anómalo procedimento, que é proibido por parte de desconhecidos, o acesso à caixa de ligação de gás, colocado na via pública, mais concretamente no passeio. Alguém terá, possivelmente de ser chamado à razão. Ou não!!

Penso apenas que houve falta de civismo, um egoísmo total, de alguém que pensou mais no seu ego do que naqueles que trabalham mesmo nos feriados e nos fins de semana, que se esfalfam a trabalhar à noite e chegam a casa, nem um banho podem tomar, a sopa tem que se comer fria, porque um imbecil qualquer foi de férias a semana toda, apanhar Sol e rir e comer e… fazer o que ele quiser e… muito simplesmente… cortou o gás do prédio… e os outros que se lixem… porque são parvos… porque também deviam ir de férias…; se cá ficam é por que querem; se não vão de férias é por que não querem….. e coisas assim, sei lá!!

Enquanto houver pessoas a pensar assim de nós, o melhor é ficarmos atentos naqueles que nos rodeiam.

Desculpem o desabafo mas hoje foi um dia que passei incrivelmente mal disposto...

2009/06/03

Quem gosta de bebidas com limão ..... MUITO CUIDADO!


Venho através deste post informar de um desastre ocorrido infelizmente, em minha família.
Longe de ser uma daquelas correntes que só enchem nossa caixa postal, este é um aviso para que não ocorra o mesmo sofrimento com outras pessoas.
Viajei com meu irmão na passagem do ano para a famosa praia de CAMBORIÚ-SC. No sábado (04/01/06) fomos nos divertir em uma casa nocturna chamada IBIZA onde havia muita gente bonita, ambiente aconchegante. Foi uma noite super divertida.
No domingo de manhã meu irmão acordou com fortes dores no estômago, febre alta e espasmos musculares.
De imediato levamos ao HOSPITAL SANTA INÊS em Balneário Camboriú. Muitos exames e 4 dias de internamento depois, de início, eu suspeitava que os médicos sabiam o que ele tinha, mas não queriam
contar.
Falavam que, possivelmente, fosse uma Salmonella mas eu descartei a possibilidade já que nossa alimentação havia sido somente em casa.
No dia 08/01/06 meu irmão infelizmente veio a falecer e, como os médicos ainda não haviam nos passado o diagnóstico, contactei meu advogado que entrou em contacto com o Hospital.
Tivemos uma reunião directamente com o Director do Hospital. Para nossa surpresa o caso era o seguinte: as casas nocturnas servem cervejas LONGNECK, e muitas pessoas pedem para que seja colocado uma FATIA DE LIMÃO para um 'toque especial' (e porque não dizer mortal).
Decidi fazer umas pesquisas por conta própria, já que tenho um amigo próximo, pesquisador da escola de biologia Universidade Federal de Santa Catarina. Desta forma, pude descobrir que, apesar de tudo estar sendo abafado pelos fabricantes de cerveja, o problema, está nos limões fatiados que não são utilizados prontamente, e muitas vezes eles são fatiados antes mesmo dos bares e restaurantes abrirem, durante a tarde. Ácido cítrico do limão 'velho' em acção com os conservantes estabilizantes excessivos presentes na cerveja são um paraíso para micro organismos já existentes naturalmente nas cerveja (Sacarovictus Coccus Cevabacillus ativus) se tornando um veneno letal tipo draft.
O resultado é a produção de uma toxina altamente nociva ao nosso organismo.
A sugestão para quem talvez não acredite nesta mensagem seria pedir que o garçon fatie o limão NA HORA E NA SUA FRENTE, isso minimiza e muito o risco de qualquer tipo de infecção...
Peço humildemente que divulguem este e-mail, nada trará meu irmão novamente, mas muitas vidas poderão ser poupadas.
Nessa até refrigerante com a famosa fatia de limão, ou a cuba libre.
PROTEJAM-SE E PROTEJAM OUTRAS VIDAS!!!!!!!!!
LIMÃO NO COPO - avisem os filhos, amigos, irmãos, enfim todos.

Não guardem o limão depois de cortado, ...

Quem gosta de bebidas com limão ..... MUITO CUIDADO!

2009/06/02

Motivos Alentejanos, Comendador João Ribeirinho Leal

“Motivos Alentejanos”, é o novo Livro do Comendador Professor João Ribeirinho Leal, das Edições Colibri, sobre o nosso Alentejo, usos e costumes, pessoas e tradições, ditos e quadras populares.…

A apresentação do mesmo realizou-se no passado dia 30 de Maio, no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre, ao qual tive a honra de assistir, a convite do próprio autor da obra literária, ao qual, manifestei pessoalmente a minha satisfação e registo aqui este importante acontecimento, enriquecedor do património histórico-cultural e popular da região Alentejo.

Com um Salão de Congressos à cunha, numa tarde de alentejanos para alentejanos, foi um acontecimento inédito, com uma encenação cuidada e muito "pessoana" do Dr. José Manuel Coelho e com a presença, sempre importante e extraordinária de alguns poetas populares alentejanos, representantes dos distritos de Portalegre, Évora e Beja, que nos deliciaram com a sua arte de “cantar” as suas quadras e poesias repletas de espontaneidade, entoadas naquela forma única que só o poeta alentejano sabe, rimar e cantar o Alentejo, equipados a rigor, com os seus trajes tradicionalmente alentejanos, representativos do trabalho, do labor, da dureza da terra, no fundo, cada qual à sua maneira, deixaram-nos aquele sentimento que só nós guardamos - o orgulho de sermos alentejanos.

Parabéns ao meu amigo Comendador Professor João Ribeirinho Leal.

João Belém

A diferença entre culto e erudito

[...]

A diferença entre culto e erudito é que, quem é erudito torna-se erudito, e quem é culto nasce culto. Nascitur, non fit é verdade do homem culto como do poeta. Porque a cultura, mais do que uma mobilição do espírito, é uma atitude dele. E essa atitude, quando se não nasce com ela, é escusado tentar adquiri-la. No seu ensaio sobre Shakespeare, o crítico inglês Walter Bagehot encontra no poeta uma faculdade proeminente, a que, de acordo com a tendência inglesa para [...], define a faculdade de experienciar. Desculpe-se a tradução que faço; outro termo, já feito, não conviria. Shakespeare, opina Bagehot, tinha a faculdade primacial de tirar de tudo quanto via ou lia, de tudo a quanto assistia, elementos de originalização; a isso chama Bagehot a faculdade de experienciar. Em contraste, ele aduz Guizot e Macaulay, os quais, leitores assíduos, políticos assíduos, não colheram, porém, da sua experiência das duas vidas outro ensinamento do que ensinamento nenhum.

Sou eu, porém, e não Bagehot — não vá a malevolência do leitor sorrir que eu adapto e traduzo o que vou teorizando — que faço a distinção entre culto e erudito. Homem culto é aquele que, de tudo a que assiste aumenta, não os seus conhecimentos, mas o seu estado de alma. O erudito lê e fica sabendo; quanto mais lê, mais fica sabendo. O homem culto, em geral, quanto mais lê de menos fica certo. A segurança e a confiança são atributos finais da erudição — como o cepticismo e a hesitação apanágio extremo da cultura. [...]

Fernando Pessoa

O Significado dos Nomes E

Eduardo: Significa guarda das riquezas e indica uma pessoa talentosa e dinâmica, que se realiza em trabalhos que a estimulem a pensar, pesquisar e aprender mais. Quem tem esse nome é também muito comunicativo.

Elias: Nome de um profeta bíblico. Significa Deus é Javé e predispõe a pessoa a ter uma intuição muito forte. Mas também indica um homem com muito apego aos valores materiais, com forte sentimento de posse e que vive em busca do prazer inconseqüente. Os pais devem ensiná-lo a liberar seu amor, sua alegria - e seu senso. Do hebraico "Meu Deus é Jeová".

Elisabete, Elisabeth, Elizabete, Elizabeth: Significa consagrada a Deus e indica uma pessoa extremamente ativa, que, graças à sua persistência e à sua força de vontade, sempre alcança os objetivos a que se propõe. Outra das suas virtudes é a capacidade de planejar tudo com muito cuidado. Do hebraico "consagrada por Deus".

Elisa, Eliza: Variação de Elisabete. A franqueza é a marca registrada da pessoa que tem esse nome. Mesmo que às vezes lhe traga alguns problemas, sua tendência a dizer sempre o que pensa revela uma grande qualidade: o apego à verdade. Na maturidade, torna-se mais diplomática, mas continua sentindo aversão pela mentira.

Elza, Elsa: Significa virgem das águas, deusa das (iguas e dosci.snes. lndica uma pessoa falante, curiosa e criativa. Para ela, nenhum obstáculo é grande demais. Fica deprimida com facilidade, mas, com algum esforço, logo supera a crise. No lar, é uma excelente mãe e companheira. Do alemão "a nobre virgem".