É preocupante que no final duma semana de intenso trabalho, planeamento dos jogos, empenho e abnegação dos atletas, técnicos e dirigentes, tudo se traduza num rotundo fracasso, com mais uma derrota e outros tantos casos de jogo.
Só podemos justificar tamanha ineficácia por erros nossos, que teremos de ultrapassar, com mais empenho, mais garra, mais amor à camisola, menos discussão, menos faltas, menos manias; claro... se nos deixarem!
É que já não depende só de nós. Bem tentam empurrar-nos no fundo.
Começa a ser preocupante, (não a descida de divisão, caso aconteça e que não representará mal algum, talvez algum desencanto, mas nenhuma desonra,) o que vem acontecendo, Domingo após Domingo, nos diferentes Campeonatos onde o nosso Clube está integrado, nos diferentes locais, nos Distritais ou Nacionais de Futebol, nos Séniores ou na Formação, no Futsal ou no Futebol Feminino.
É intrigante a dualidade de critérios das arbitragens. O opiniar infeliz de um órgão de comunicação social local. A tentativa de destabilização do plantel, prejudicando, a olhos vistos, todo um trabalho semanal, feito com dignidade, amor clubista e espírito de sacrifício.
Os erros pagam-se caros, mas podem ser corrigidos ou eliminados. Na nossa casa mandamos nós - podemos corrigir o que é possível corrigir ou abdicar de algo que cause desequilíbrios e roturas, a bem da causa, que é de todos nós - o Estrela acima de tudo é o que devemos salvaguardar.
Fora do que é nosso, é mais difícil convencer que o que fazemos, fazê-mo-lo com honestidade.
Fora da nossa casa, no tudo à volta... a coisa é bem diferente.
Não há dúvidas que o Estrela incomoda!
Não há dúvidas que há uns tempos a esta parte os jogos decidem-se com estratagemas, sempre em nosso prejuízo. Quase sempre em momentos cruciais das partidas, habilidosamente convertidas em faltas que não ditam a realidade do futebol, que cada vez mais se quer rigoroso e verdadeiro.
Mas não. Com atitudes desta índole, o futebol, no seu todo é cada vez mais uma sombra repleta de dúvidas e incertezas, falsidades, falta de éticas e ausência de personalidades, de alguns elementos que, com o poder que lhes é dado, distorcem a verdadeira realidade desrespeitando e descurando o trabalho honesto e programado de quem está no futebol para servir.
O futebol não se resume apenas aos minutos dum jogo.
Acredito que cada vez mais o Estrela de Portalegre incomoda... mas não se acomoda.
Irá lutar até ao fim... do Campeonato, contra tudo e contra todos.
Começo a pensar seriamente se continuarei a alimentar a minha esperança de que o futebol não é uma verdade mentirosa.
João Belém
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