À tarde,
eu me escondo como o sol,
tentando ocultar minhas falências,
minha solidão,
meu desespêro;
procurando afugentar as mágoas
que caminham nos meus passos,
as dores,
as saudades,
os antigos abraços,
as lembranças que vagueiam,
almas perdidas
dos meus abandonos.
À tarde,
aguardo as estrelasc
omo quem espera
a última chance de ser feliz.
Os pássaros se escondem à tarde
voltando aos seus recantos,
aos seus abrigos.
À tarde,
eu não tenho para onde voltar
senão para dentro de mim,
tentando
a mim mesma me encontrar.
Marilena Gomes Ribeiro, Brasil
eu me escondo como o sol,
tentando ocultar minhas falências,
minha solidão,
meu desespêro;
procurando afugentar as mágoas
que caminham nos meus passos,
as dores,
as saudades,
os antigos abraços,
as lembranças que vagueiam,
almas perdidas
dos meus abandonos.
À tarde,
aguardo as estrelasc
omo quem espera
a última chance de ser feliz.
Os pássaros se escondem à tarde
voltando aos seus recantos,
aos seus abrigos.
À tarde,
eu não tenho para onde voltar
senão para dentro de mim,
tentando
a mim mesma me encontrar.
Marilena Gomes Ribeiro, Brasil
Sem comentários:
Enviar um comentário